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+500 Exercícios de Língua Portuguesa, com Gabarito

Saiba como Resolver Provas de Matemática de forma simples

Saiba como Resolver Provas de Matemática de forma simples

É fácil interpretar mal uma questão quando você está sob pressão. O tipo de resposta esperado por um aluno em uma prova de matemática é determinado pelas palavras-chave usadas em uma pergunta específica. 

Fique atento as seguintes palavras que aparecem nas questões:

Explique - uma resposta que fornece uma razão pela qual um fato particular ou uma circunstância determinada é verdade.

Identificar - para reconhecer / determinar as principais características ou recursos.

Justifique - uma resposta que explica por que uma determinada escolha é feita. Isso normalmente inclui seus benefícios e perdas.

Analise - divida em partes e examine.

Descrever - uma resposta que dá conta do que ocorre em uma situação particular quando um determinado termo é usado. Geralmente, questões que requerem uma descrição, testam conhecimento chave em um sentido genérico.

Discutir - uma resposta que forneça os dois lados de um argumento ou as vantagens ou desvantagens de uma solução particular.

Avaliar - avaliar cuidadosamente os pontos fortes e fracos de um argumento, bem como fornecer sua opinião. Em matemática, para determinar o valor numérico de alguma coisa.

Lista - uma resposta muito breve indicando um termo apropriado ou nomeie o item relevante da chave conhecimento.

Esboço - forneça uma breve descrição do termo ou tópico.

Estado - uma resposta muito breve em resposta a uma dada situação.

Forneça um exemplo - uma breve descrição / declaração para ilustrar uma situação.

Compare - explique pontos de semelhança. Não é apenas para listar diferenças; você precisa explicar como eles são diferentes.

Dicas de como fazer prova de matemática: Preparando-se para enfrentar as provas

Nos exames de matemática, muitos alunos apenas fazem os cálculos e perdem desnecessariamente
detalhes. Leia as dicas a seguir para abordar as provas de matemática.

Antes da prova
  1. • Certifique-se de trazer o material certo para o exame (caneta preta, lápis, calculadora aprovada, referência encadernada e régua etc.).
  2. • Se o seu exame é livro aberto e você pode trazer uma referência vinculada, certifique-se de que você é familiarizado com a referência vinculada e pode se referir rapidamente aos conceitos. Encomende o seu limite referência em tópicos ou capítulos que você estudou.
  3. • Se lhe for fornecida uma folha de fórmula ou um folheto de dados, antes do exame, que você está familiarizado com toda a fórmula e entender o uso e aplicação do Fórmula. Familiarize-se com a folha de referência / fórmulas e o livreto de dados fornecidos e use-o com cuidado.
  4. • Verifique o modo da sua calculadora. Deve estar no modo de grau para o numérico básico questões de trigonometria, como rolamentos, elevação e depressão, e equações com o domínio dado em graus. No entanto, para qualquer cálculo ou perguntas gráficas, você normalmente espera usar o modo radiano.

Nas provas de concursos públicos esteja atento as instruções do edital.

Como fazer prova de matemática lendo enunciados?

O tempo de leitura do enunciado é a parte mais importante da prova de matemática, pois permite criar estratégias e planejar sua ordem de tentar fazer perguntas. Isso ajudará você a se movimentar durante a prova. Você não precisa responder às perguntas em ordem sequencial.
 
1. Se a sua prova de matemática é tanto de múltipla escolha como de resposta curta, você pode preferir responder as respostas escritas primeiro e depois completar as questões de múltipla escolha última como.

2. Concentre-se nas perguntas que você pode responder facilmente primeiro e tente as perguntas mais difíceis por último. Tente resolver algumas questões mais fáceis em sua cabeça, então, quando estiver escrevendo, você pode responder com facilidade e rapidez a algumas perguntas.

3. Consulte a folha de fórmulas, o livreto de dados ou a referência encadernada (se for permitido) durante tempo de leitura do enunciado da prova de matemática. Isso indicará a você qual fórmula você precisa fornecer e usar.

Como fazer prova de matemática: Respondendo e resolvendo questões durante a prova.

Leia atentamente as instruções da prova de matemática, verifique se você está respondendo a pergunta que está sendo feita. Frequentemente os alunos sabem como resolver um problema, mas interpretam mal ou interpretam errado.

1. Às vezes, usando um marcador ou sublinhando palavras-chave na pergunta pode Ajudá-lo a certificar-se de que você está indo no caminho certo.

2. A sua capacidade de comunicar e raciocinar matematicamente é avaliada na prova, por isso
você deve se certificar de incluir o raciocínio matemático e / ou cálculos em seu respostas. 

3. Nas discursivas Você pode perder pontos porque pouco ou nenhum trabalho é mostrado. Se você fizer mais de uma pergunta certa, mas não mostrar os cálculos, mas somente a resposta final e não é muito provável que você não receberá nenhum ponto para uma pergunta.  Certifique-se de fazer isso - comunicar seu conhecimento matemático é uma coisa vital.

4. Estabeleça seu trabalho de maneira lógica. Escreva claramente cada etapa da solução. Não apenas escreva a fórmula. Mostrar manuseio da fórmula usando substituição de valores.

Saiba como Resolver Provas de Matemática de forma simples



Veja também

Dicas de como fazer prova de matemática: Detalhas importantes. 

1. Sempre escreva o que é exibido na sua calculadora (se permitido)  em sua resposta antes de arredondar. Os examinadores de resposta podem ver que você arredondou corretamente, mesmo que a resposta não esteja correta - mas lembre-se, não termine sua resposta até o último passo de trabalho.

2. Certifique-se de justificar sua resposta com palavras e / ou cálculos, se solicitado a fazê-lo. Escrever as unidades corretas com sua resposta numérica.

3. Verificar casas decimais, algarismos significativos, unidades, etc. Ajuda a ver se você tem arredondado para o número correto de casas decimais ou significativa figuras.

4. Anote os diagramas onde não é solicitada a escala é indicado - não perca tempo medindo linhas ou ângulos.

5. Se você cometer um erro, coloque uma linha através do trabalho. Deixe claro o que você quer que o examinador saiba que reconhece o erro. Mesmo se você souber que a resposta final está errada, não apague todo o seu trabalho porque você pode obter crédito parcial por usar o correto procedimento.

6. Desenhe diagramas grandes, claros e bem rotulados e inclua informações, bem como informações calculadas ao responder a pergunta.

7. Não perca tempo provando ou derivando um resultado quando a questão declara 'NÃO prove isso'.
Se a pergunta lhe pede para provar ou mostrar algo, ou seja, a resposta é dada, você deve mostrar cada etapa de trabalho. Se você é incapaz de "descrever" uma questão, você pode sempre supor a resposta e usá-lo na próxima parte da questão. Não desista de uma pergunta porque você não pode fazer a primeira parte. Lembre-se de uma pergunta com várias partes, as primeiras partes estão lá para ajudá-lo com as partes que seguem - então use as informações que você já tem encontrado.

8. Verifique seu trabalho e considere a razoabilidade de suas respostas dentro do contexto da questão.

9. Se você ficar preso em um problema, siga em frente e volte a ele mais tarde.

10. Quando terminar, verifique novamente todo o seu trabalho. Verifique novamente o seu trabalho de calculadora.

11. Verifique o seu teste depois de terminar. Se você tiver tempo, refaça os problemas em um pedaço de papel separado e veja se você chegar a mesma resposta pela segunda vez por aí. Procure erros descuidados, como garantir que o decimal esteja no lugar certo e que você leu as instruções  corretamente, que você copiou os números corretamente, que você colocou um sinal negativo se for necessário, que sua aritmética está correta e assim por diante.

Durante a prova de matemática – estratégia

  • Leia a prova inteira rapidamente: para ter noção do que é mais fácil ou difícil.
  • Comece pelo que você sabe: isso dá confiança e já garante pontos.
  • Anote dados importantes: sublinhe ou circule valores, equações, condições do problema.
  • Organize o raciocínio: escreva o passo a passo, mesmo que não chegue até o fim (professores podem dar pontos pelo processo).
  • Faça contas com calma: use rascunho, evite “conta de cabeça” em cálculos longos.
  • Deixe as difíceis para o final: não gaste muito tempo de início.
  • Revise se sobrar tempo: procure erros de sinal (+/−), de vírgula ou contas rápidas.


Dicas para:
Como estudar matematica para o enem?
Como aprender matematica rapido?


Questões sobre o Livro O Cortiço, com Gabrito Comentado

Questões sobre o Livro O Cortiço, com Gabrito Comentado

Questões de múltipla escolha sobre O Cortiço (Aluísio Azevedo). Variei as respostas corretas entre A–E. Ao final está o gabarito comentado por extenso (com as principais explicações e — onde pertinente — citações de referência).

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Questões


1) Quem escreveu O Cortiço?

A) Aluísio Azevedo

B) Machado de Assis

C) José de Alencar

D) Euclides da Cunha

E) Lima Barreto


2) Em que ano O Cortiço foi publicado pela primeira vez (edição original)?

A) 1881

B) 1890

C) 1875

D) 1902

E) 1869


3) Qual o tipo de narrador predominante em O Cortiço?

A) Narrador-personagem em 1ª pessoa (autobiográfico)

B) Narrador em 2ª pessoa (vocativo)

C) Narrador em 3ª pessoa com onisciência (autorial)

D) Narrador epistolar (por cartas)

E) Narrador múltiplo (várias vozes equivalentes)


4) A que corrente literária O Cortiço é usualmente associado?

A) Romantismo sentimental

B) Simbolismo decadente

C) Modernismo experimental

D) Naturalismo (determinismo e influência do meio)

E) Parnasianismo estrito


5) Qual é o principal espaço físico/ambiente da ação do romance?

A) Uma fazenda do interior de São Paulo

B) Uma vila portuguesa em Lisboa

C) Uma casa-grande e senzala do Nordeste

D) Uma província do Sul colonial

E) Um cortiço/tenement no Rio de Janeiro do século XIX


6) Quem é o personagem central cuja ambição e ascensão material conduzem grande parte da trama?

A) João Romão

B) Miranda

C) Firmo

D) Jerônimo

E) Albino


7) O que acontece com Bertoleza ao longo da narrativa?

A) Torna-se dona do cortiço e vive confortavelmente.

B) Comete suicídio após ser traída/enganada e explorada por João Romão.

C) Emigra para Portugal e recomeça a vida.

D) Casa-se com Miranda e ascende socialmente.

E) Torna-se prostituta no fim do livro.


8) Quem é Rita Baiana na história?

A) Mulher de Miranda e exemplo de virtude burguesa.

B) Filha de Dona Isabel, promessa de casamento arranjado.

C) Mulher mulata, famosa pelos pagodes e que seduz Jerônimo.

D) Irmã de Bertoleza, emigrada para a Europa.

E) Governanta do sobrado de Miranda.


9) Qual destino acompanha a personagem Pombinha após o casamento?

A) Estabilidade familiar e grande fortuna.

B) Entra para a vida religiosa como freira.

C) Morre ainda jovem em trabalho de parto.

D) Acaba abandonando o marido e transformando-se em prostituta (efeito do meio).

E) Torna-se política local influente.


10) O cortiço, como espaço social no romance, funciona simbolicamente como:

A) Um lugar de espiritualidade elevada.

B) Um reduto da aristocracia conservadora.

C) Um laboratório da decadência rural.

D) Um cenário de pureza e isolamento cultural.

E) Um microcosmo urbano onde as leis do meio e da luta por sobrevivência moldam os caracteres.


11) Com quem João Romão casa-se para melhorar seu prestígio social?

A) Zulmira (filha de Miranda)

B) Pombinha

C) Bertoleza

D) Rita Baiana

E) Marciana


12) Qual a função social de Miranda na trama?

A) Capanga do cortiço, violento e sem escrúpulos.

B) Comerciante português aburguesado, vizinho do cortiço e rival social de João Romão.

C) Padre que tenta dobrar os costumes dos moradores.

D) Médico que atende os doentes do cortiço.

E) Delegado policial que protege os moradores.


13) Por que Jerônimo muda de comportamento e passa a agir com violência?

A) Porque recebe uma herança que o transforma.

B) Porque ingressa num movimento político radical.

C) Porque é seduzido por Rita Baiana, que corrói seus valores; ciúme e degradação social o transformam.

D) Porque é preso e torturado na cadeia.

E) Porque parte em viagem ao exterior e retorna diferente.


14) O que faz Paula, “a Bruxa” (personagem secundária), em momentos decisivos do romance?

A) Orienta todos no cortiço com remédios e cura milagrosa.

B) Casa-se com João Romão e toma o poder do cortiço.

C) Torna-se professora e educa as crianças do cortiço.

D) Enlouquece e chega a provocar incêndios no cortiço (um dos focos de crise).

E) Parte para o interior e desaparece da narrativa.


15) Quem é Firmo na obra?

A) O advogado de João Romão.

B) O dono do sobrado vizinho (Miranda).

C) Filho legítimo de João Romão.

D) O médico do cortiço.

E) Capoeirista/malandro ligado à violência de rua


16) Como João Romão enriquece e amplia o cortiço?

A) Herdando terras do avô nobre.

B) Com ganhos industriais na Europa.

C) Por especulação no mercado de ações.

D) Por sua generosidade e doações filantrópicas.

E) Explorando o trabalho alheio, a exploração dos arrendatários e reinvestindo os lucros em construção de quartos e comércio.


17) Qual personagem personifica o estereótipo da mulata alegre e pagodeira que atrai muitos homens no cortiço?

A) Bertoleza

B) Rita Baiana

C) Pombinha

D) Zulmira

E) Léonie


18) Qual a intenção social/literária principal do romance segundo a leitura tradicional?

A) Defender os valores aristocráticos do Brasil oitocentista.

B) Promover o romantismo sentimental como cura social.

C) Expor, em linguagem naturalista, a influência do meio sobre o comportamento humano e denunciar desigualdades.

D) Recontar mitos europeus em forma brasileira.

E) Fazer um tratado jurídico sobre posse de terras.


19) O que acontece com o cortiço após os episódios de violência e incêndio?

A) É completamente abandonado e nunca mais habitado.

B) Os moradores são mortos e o local virou um cemitério.

C) O governo desapropria e transforma em praça pública.

D) João Romão reconstrói/amplia o cortiço e volta a lucrar com a exploração das novas moradias.

E) Miranda compra o terreno e transforma em palacete.


20) A linguagem e o estilo de O Cortiço destacam-se por:

A) Versejar em poemas intercalados com a prosa.

B) Uso exclusivo de um português formal e erudito, sem fala popular.

C) Forte experimentalismo sintático ligado ao modernismo do século XX.

D) Discurso epistolar fragmentado entre cartas e ofícios.

E) Narrativa descritiva e documentária, com presença do falar popular, termos regionais e descrição fisiológica/ambiental típica do naturalismo.

Questões sobre o Livro Memórias Póstumas de Brás Cubas Questões sobre o Livro Dom Casmurro Questões sobre Grande Sertão: Veredas


Veja também

Gabarito comentado (por extenso)


1 — A) Aluísio Azevedo.

Explicação: O Cortiço é obra de Aluísio Azevedo, escritor brasileiro associado ao naturalismo, autor também de outras obras realistas/naturalistas.


2 — B) 1890. 

Barnes & Noble


Explicação: A publicação original do romance data do final do século XIX; edições e registros indicam 1890 como ano de publicação da primeira edição de O Cortiço (ou, conforme edições e folhetins, final do período oitocentista). 

Barnes & Noble


3 — C) Narrador em 3ª pessoa com onisciência (autorial).

Explicação: A obra é narrada por um narrador autorial/omnisciente que descreve o conjunto social do cortiço e comenta eventos e pensamentos das personagens, utilizando descrições amplas e juízos de valor — não se trata de um narrador-personagem em 1ª pessoa.


4 — D) Naturalismo (determinismo e influência do meio). 

lljournal.commons.gc.cuny.edu


Explicação: A leitura filiada ao Naturalismo destaca a explicitação do determinismo — as ações dos personagens aparecem como fortemente condicionadas pelo meio (habitação, clima social, herança biológica e econômica). A obra é referência clássica do naturalismo brasileiro. 

lljournal.commons.gc.cuny.edu


5 — E) Um cortiço/tenement no Rio de Janeiro do século XIX.

Explicação: O espaço central é o cortiço (o conjunto habitacional popular) e suas imediações no Rio de Janeiro oitocentista; o cortiço funciona como personagem coletivo e palco das relações sociais descritas.


6 — A) João Romão. 

Guia do Estudante


Explicação: João Romão é o protagonista cuja busca por enriquecimento (a venda, a pedreira, a construção do cortiço) guia grande parte da ação: sua ambição, economia e atitudes para ascender socialmente são motor dramático do romance. 

Guia do Estudante


7 — B) Comete suicídio. 

periodicos.ufsc.br


Explicação: A personagem Bertoleza — negra explorada por João Romão, esperança de alforria e depois traída/enganada — tem um fim trágico: suicida-se (ato analisado em estudos críticos como expressão da situação de violência e desamparo da personagem). 

periodicos.ufsc.br


8 — C) Mulher mulata, famosa pelos pagodes e que seduz Jerônimo.

Explicação: Rita Baiana é a figura folclórica e sensual do cortiço, promotora de festas/pagodes; seu envolvimento com Jerônimo gera conflitos conjugais e é exemplo da influência do meio sobre condutas.


9 — D) Torna-se prostituta (efeito do meio).

Explicação: Pombinha, que começa como jovem ingênua, perde referências e acaba seduzida pela vida dissoluta (influência do ambiente e dos exemplos do cortiço), terminando explorada sexualmente — leitura que reforça o caráter determinista da obra.


10 — E) Microcosmo urbano onde as leis do meio moldam caracteres.

Explicação: O cortiço opera como microcosmo: um espaço denso de relações sociais onde pobreza, violência, hábitos e pressões coletivas determinam comportamentos individuais — imagem cara ao naturalismo.


11 — A) Zulmira (filha de Miranda). 

Guia do Estudante


Explicação: Para alçar um lugar social melhor, João Romão acaba formalizando laços com Zulmira, filha de Miranda — casamento que simboliza sua ascensão social frente à elite local. 

Guia do Estudante


12 — B) Comerciante português aburguesado, vizinho e rival de João Romão.

Explicação: Miranda é o comerciante/português que vive no sobrado ao lado: representação do pequeno-burguês abastado, contrasta com a figura de João Romão e compõe a paisagem social do romance.


13 — C) Seduzido por Rita Baiana; ciúme e mudança de conduta.

Explicação: Jerônimo, inicialmente trabalhador honrado, é corrompido pela paixão por Rita Baiana e pela vida do cortiço: isso o leva a atos de violência (incluindo o confronto que termina em mortes), mostrando a tese naturalista do meio como fator transformador.


14 — D) Enlouquece e provoca incêndios no cortiço. 

Brasil Escola


Explicação: A personagem conhecida como Paula (a Bruxa) enlouquece em episódios finais e chega a atear fogo em pontos do cortiço — acontecimentos que intensificam a crise coletiva e o desenlace conflituoso da narrativa. 

Brasil Escola


15 — E) Capoeirista / malandro ligado à violência de rua.

Explicação: Firmo é figura ligada ao jogo, à capoeira/malandragem urbana; personifica o lado violento e tumultuado das relações do cortiço — sua presença alimenta intrigas e violência entre os moradores.


16 — E) Explorando o trabalho alheio e reinvestindo os lucros.

Explicação: A estratégia de João Romão é a acumulação via exploração (trabalho dos moradores, economia por meio de baixos custos, cobrança de aluguel) e reinvestimento em mais quartos/negócio — fórmula que o transforma em pequeno capitalista do cortiço.


17 — B) Rita Baiana.

Explicação: Rita encarna o estereótipo da mulher mulata sensual e festeira que, nos pagodes e danças, atrai a atenção dos homens e provoca ciúmes e conflitos (caso Jerônimo), sendo figura central do imaginário do cortiço.


18 — C) Expor, em linguagem naturalista, a influência do meio e denunciar desigualdades.

Explicação: A leitura tradicional vê O Cortiço como denúncia social por meio de descrição naturalista: Azevedo mostra como pobreza, mores e ambiente condicionam o comportamento, oferecendo crítica às estruturas sociais.


19 — D) João Romão reconstrói/amplia o cortiço e volta a lucrar. 

Descomplica


Explicação: Mesmo após violentos episódios e incêndios, João Romão sabe transformar a crise em oportunidade: reconstrói e amplia as moradias, retirando novo proveito econômico — atitude que evidencia sua avareza e espírito empreendedor à custa dos pobres. 

Descomplica


20 — E) Narrativa descritiva e documentária, com falar popular e descrição ambiental (marca do naturalismo).

Explicação: O estilo de Azevedo mistura descrição minuciosa, traços de “relato documental”, muitas passagens que reproduzem fala popular e descrições fisiológicas/ambientes — recursos típicos do naturalismo para construir a verossimilhança social.

Questões sobre o Livro Memórias Póstumas de Brás Cubas

Questões sobre o Livro Memórias Póstumas de Brás Cubas

Questões de múltipla escolha sobre Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis). Variei as alternativas corretas entre A–E e, ao final, apresento o gabarito com explicação por extenso.

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Questões

1) Quem é o autor de Memórias Póstumas de Brás Cubas?

A) Machado de Assis

B) José de Alencar

C) Joaquim Manuel de Macedo

D) Aluísio Azevedo

E) Lima Barreto

2) A forma narrativa de Memórias Póstumas de Brás Cubas é:

A) Narrador em 3ª pessoa onisciente, impessoal.

B) Narrador em 1ª pessoa: um protagonista que escreve depois de morto (o “defunto-autor”).

C) Narrativa epistolar (por cartas trocadas).

D) Romance composto por narradores múltiplos, cada capítulo com voz distinta.

E) Relato jornalístico cronológico.

3) Onde se concentra, em sua maior parte, a ação do romance?

A) Na zona rural do Nordeste brasileiro.

B) Em Lisboa e cidades portuguesas.

C) No Rio de Janeiro e nos círculos da corte urbana do século XIX.

D) Na região amazônica.

E) No interior da província de São Paulo.

4) Como Brás Cubas costuma se autodenominar ao longo do livro?

A) “O herói”

B) “O confessado”

C) “O escritor-vivo”

D) “O defunto-autor”

E) “O cronista anônimo”

5) Quem é Quincas Borba dentro do universo do romance?

A) Um rival político de Brás Cubas.

B) O pai de Virgília.

C) Um primo de Brás Cubas que se torna padre.

D) Um funcionário público que denuncia Brás.

E) Um velho amigo-filósofo de Brás Cubas, autor da doutrina chamada “humanitismo”.

6) Qual é uma característica estilística marcante da obra?

A) Ironia, digressões, capítulos curtos e linguagem inovadora que rompe com o romantismo.

B) Narrativa moralizante, sem humor, de tom religioso.

C) Estilo naturalista estritamente documental e científico.

D) Prosa paga de sonoridade poética, com versos intercalados.

E) Escrita jornalística objetiva e sem figuras de linguagem.

7) Quem é Marcela na narrativa?

A) Irmã de Brás Cubas.

B) Uma cortesã espanhola — primeiro amor juvenil do narrador.

C) A mãe de Virgília.

D) A criada que acompanha Brás até o fim.

E) A mulher que se casa com Lobo Neves.

8) Nhã-Loló (Eulália), personagem lembrada por Brás Cubas, tem qual destino?

A) Casa-se com Brás e vive feliz.

B) Torna-se esposa de Quincas Borba.

C) Morre vítima de febre amarela.

D) Emigra para a Europa.

E) Desaparece na Amazônia.

9) Entre os temas centrais do romance está:

A) A epopeia da colonização do interior.

B) A exaltação heroica do amor romântico puro.

C) A descrição técnica e neutra do trabalho escravo.

D) A sátira social, o pessimismo irônico e a reflexão sobre ambição, vaidade e hipocrisia da elite.

E) A narrativa de aventuras militares.

10) Com qual obra/autor europeu Machado estabelece diálogo formal ao adotar digressões e a “forma livre”?

A) Gustave Flaubert — Madame Bovary

B) Émile Zola — Germinal

C) Dante Alighieri — Divina Comédia

D) Victor Hugo — Os Miseráveis

E) Laurence Sterne — Tristram Shandy (influência formal)

11) Com quem Virgília casa-se no romance?

A) Lobo Neves

B) Quincas Borba

C) Prudêncio

D) Brás Cubas (oficialmente)

E) Cotrim

12) A doutrina satirizada por Machado, associada a Quincas Borba, chama-se:

A) Superiorismo

B) Humanitismo

C) Positivismo científico (sem variações)

D) Romantismo exaltado

E) Liberalismo extremo

13) Aproximadamente quantos capítulos compõem Memórias Póstumas de Brás Cubas (na edição clássica)?

A) 40

B) 80

C) 160

D) 12

E) 300

14) A dedicatória inicial do livro (uma das mais famosas) é dirigida a:

A) “À minha família.”

B) “Ao leitor honrado.”

C) “Ao jovem autor.”

D) “Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver.”

E) “À Virgem Maria.”

15) Quem é Prudêncio na obra?

A) Um político da corte rival de Brás.

B) O médico que atende Brás na infância.

C) O tutor que forma Brás nos estudos clássicos.

D) O marido de Eugênia.

E) Um menino escravo da casa de Brás Cubas, depois alforriado, cuja trajetória ilustra a condição negra/pos-escravocrata.

16) Qual é a atitude do narrador-defunto em relação à própria vida e à morte?

A) Distanciada, sarcástica e desapaixonada; encara a vida com ironia e descreve a morte como um ponto de vista novo para escrever.

B) Full de poesia mística e reverência à vida com postura religiosa.

C) Desespero trágico e arrependimento sem ironia.

D) Entusiasmo optimista: pretende elevar a moral da sociedade.

E) Exclusivamente técnico-científica, sem juízo de valor.

17) Quem é Eugênia na narrativa?

A) A irmã de Brás Cubas.

B) A “flor da moita”, segunda paixão do narrador, caracterizada por ser coxa.

C) A mãe de Marcela.

D) Uma amiga de Virgília que se torna inimiga.

E) A dona de um cortiço onde Brás faz caridade.

18) Em qual romance de Machado a ideia/doctrina do “humanitismo” é mais amplamente desenvolvida?

A) Dom Casmurro

B) Esaú e Jacó

C) Quincas Borba

D) O Alienista

E) Memorial de Aires

19) Qual recurso formal aparece com frequência na obra?

A) Versos rimados intercalados.

B) Monólogos dramáticos em estilo teatral.

C) Relatórios de jornais junto ao texto.

D) Capítulos curtos, títulos irônicos e constantes digressões metalinguísticas.

E) Narrativa cronológica rígida, sem saltos.

20) Qual é o tom final/atitude que o narrador assume em relação ao legado que deixa?

A) Tradicionalmente romântico: pede perdão e reconciliação.

B) Protesta por justiça social e propõe reformas.

C) Declaração de fé na posteridade como juíza imparcial.

D) Pedido sentimental por lembrança contínua.

E) Tom irônico e desapegado: não pretende legar virtude — dedica as memórias, com sarcasmo, ao verme e ao leitor curioso.

Questões sobre o Livro Memórias Póstumas de Brás Cubas
Veja também

Gabarito comentado (por extenso)

1 — A) Machado de Assis.

Explicação: Memórias Póstumas de Brás Cubas é obra de Machado de Assis, publicada inicialmente em folhetim em 1880 e em livro em 1881 — marco na obra do autor e na literatura brasileira. machado.mec.gov.br

2 — B) Primeira pessoa — “defunto-autor”.

Explicação: O narrador é o próprio Brás Cubas, que conta suas memórias depois de morto; por isso acostuma-se a chamar a si mesmo de “defunto-autor” e usa a condição pós-mortem para uma perspectiva livre de amarras sociais e temporais. Essa escolha dá ao romance seu tom inédito e irônico. Wikipédia

3 — C) No Rio de Janeiro (corte urbana do século XIX).

Explicação: Embora haja menções a lugares e episódios provincianos, a maior parte das cenas narradas — os salões, as relações sociais e a vida do narrador adulto — se passa nos ambientes urbanos do Rio de Janeiro do século XIX, dentro dos círculos da elite.

4 — D) “O defunto-autor”.

Explicação: Brás Cubas repete a expressão e brinca com a condição de narrador morto: sua perspectiva de “defunto” autoriza ironias, avaliações impiedosas e digressões que seriam impossíveis a um narrador “vivo”.

5 — E) Quincas Borba: amigo e autor do “humanitismo”.

Explicação: Quincas Borba é figura de destaque na obra — velho amigo de Brás Cubas e criador da estranha doutrina chamada humanitismo, que Machado ironiza (essa ideia será explorada com mais profundidade no romance Quincas Borba). Brasil Escola

6 — A) Ironia, digressões e linguagem inovadora.

Explicação: O romance destaca-se pelo tom cáustico, pela ironia sofisticada, pelos capítulos curtos e pelas digressões metalinguísticas; rompe com o sentimentalismo romântico e insere Machado numa via de renovação formal — influência de Sterne e outros experimentos narrativos.

7 — B) Marcela é uma cortesã espanhola, primeiro amor.

Explicação: Marcela surge na juventude de Brás como amor de adolescência — uma mulher vistosa, de vida leve e interesses materiais, que representa um primeiro desejo que não se concretiza em casamento.

8 — C) Morre de febre amarela.

Explicação: Nhã-Loló (Eulália) aparece como uma possibilidade de enlace para Brás, mas acaba morrendo jovem, vítima de febre amarela — episódio com impacto emocional na narrativa e que ilustra contingência e fragilidade da vida.

9 — D) Sátira social, pessimismo e reflexão sobre vaidade e hipocrisia.

Explicação: O livro faz uma crítica incisiva da elite, das ambições vazias, do cientificismo de ocasião e da hipocrisia social; o humor ácido e o pessimismo irônico atravessam a obra.

10 — E) Laurence Sterne — Tristram Shandy.

Explicação: A liberdade formal, as digressões e as brincadeiras metalinguísticas de Machado ecoam a influência de Sterne — Tristram Shandy — e de outros textos que subvertem a linearidade narrativa.

11 — A) Lobo Neves.

Explicação: Virgília casa-se com Lobo Neves, homem de carreira política; contudo, no enredo, ela mantém um relacionamento amoroso com Brás Cubas durante certo tempo, o que complica posições morais e sociais no romance. Brasil Escola

12 — B) Humanitismo.

Explicação: A doutrina inventada/propalada por Quincas Borba é chamada “humanitismo” — sátira machadiana a correntes (pseudo)científicas e a leituras sociais que naturalizam a lei do mais forte.

13 — C) 160 capítulos.

Explicação: A edição clássica do romance traz uma grande quantidade de capítulos curtos (160, na organização mais conhecida), o que reforça o ritmo fragmentado e as digressões constantes da narrativa. Wikipédia

14 — D) “Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver.”

Explicação: A dedicatória é célebre pelo tom mordaz — desde a epígrafe inicial Machado anuncia o distanciamento e o humor negro que perpassam o livro.

15 — E) Prudêncio: o escravo/menino de casa (trajetória simbólica).

Explicação: Prudêncio aparece como o “moleque de casa” na infância de Brás; depois, já livre, sua trajetória (em que chega a maltratar outros) serve como reflexão crítica sobre heranças sociais, violência e a circulação de papéis de opressor/oprimido.

16 — A) Distanciada, sarcástica e desapaixonada.

Explicação: Brás Cubas narra com desencanto e ironia — a condição de narrador morto permite que ele avalie sua vida com frieza e sarcasmo, extrair lições e desmascarar pretensões sociais sem pieguice.

17 — B) Eugênia: “a flor da moita”, coxa e segunda paixão.

Explicação: Eugênia surge como a “flor da moita”, jovem que desperta interesse no narrador mas é preterida por Brás em razão de sua condição de ser manca (coxa), episódio que revela preconceitos e pequenos calculismos sociais do personagem.

18 — C) Quincas Borba.

Explicação: A figura e a filosofia de Quincas Borba (o “humanitismo”) são tratadas mais amplamente no romance homônimo Quincas Borba, onde Machado desenvolve ironicamente essa teoria e suas consequências.

19 — D) Capítulos curtos, títulos irônicos e digressões.

Explicação: A estrutura fragmentária — com capítulos breves, títulos mordazes e constantes interrupções reflexivas — é um dos traços que tornam a leitura singular e imprevisível.

20 — E) Tom irônico e desapegado: dedica as memórias ao verme.

Explicação: No fechamento da atitude narrativa, Brás Cubas mantêm o espírito irônico e desapaixonado: não busca glória póstuma nem dá lições morais, antes faz da própria obra um gesto sarcástico (a dedicatória ao verme é emblemática desse desapego).


Questões sobre o Livro Dom Casmurro

Questões sobre Dom Casmurro

Questões de múltipla escolha sobre Dom Casmurro (Machado de Assis), cada uma com cinco alternativas (A–E). Depois das perguntas vem o gabarito com explicação por extenso.

Questões

1) Quem é o autor de Dom Casmurro?

A) Machado de Assis

B) José de Alencar

C) Lima Barreto

D) Joaquim Manuel de Macedo

E) Aluísio Azevedo

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2) A narrativa de Dom Casmurro é escrita em que forma?

A) Terceira pessoa onisciente

B) Primeira pessoa — memórias e confissões do protagonista.

C) Diário fragmentado de várias vozes

D) Narrador epistolar (por cartas)

E) Narrador observador sem acesso aos pensamentos

3) Onde se passa em sua maior parte a ação do romance?

A) Em São Paulo contemporâneo ao autor

B) No Recife colonial

C) No Rio de Janeiro do Segundo Reinado (bairros suburbanos e casa de Dona Glória)

D) Em cidades do interior de Minas Gerais

E) No litoral da Bahia

4) Como Bentinho descreve os olhos de Capitu, imagem que ficou famosa?

A) Olhos claros e serenos como lago

B) Olhos miúdos e quietos, como pedra

C) Olhos que lembram lâmpadas de teatro

D) “Olhos de ressaca” — comparados a uma vaga que puxa e envolve

E) Olhos vazios, sem expressão

5) Quem é José Dias no romance?

A) O padre que acompanha Bentinho no seminário

B) O melhor amigo de Bentinho desde a infância

C) O médico da família Santiago

D) O advogado que defende Bentinho

E) O agregado influente da casa, intrometido nas decisões da família

6) Por que Bentinho chega a ser enviado ao seminário quando jovem?

A) Por promessa/voto de sua mãe (Dona Glória) ao nascer de um novo filho — consagrá-lo ao sacerdócio.

B) Porque Bentinho tinha uma vocação clara e espontânea para o sacerdócio.

C) Porque o padre local obrigou a família por decreto.

D) Porque Bentinho queria estudar teologia para viajar ao exterior.

E) Porque José Dias pagou o seminário como favor político.

7) Qual é o destino final de Escobar, amigo de Bentinho?

A) É preso e exilado para a Europa.

B) Morre afogado no mar (afogamento).

C) Torna-se padre e desaparece do enredo.

D) É morto em duelo por Bentinho.

E) Emigra para os EUA e volta riquíssimo.

8) Qual é o nome do filho que Bentinho e Capitu têm?

A) João

B) Pedro

C) Ezequiel

D) Antônio

E) Lucas

9) Qual desses é o tema central frequentemente apontado em Dom Casmurro?

A) A luta pela terra e posse de escravos

B) A aventura colonial e a expansão imperial

C) O triunfo da modernidade sobre o antigo

D) O ciúme, a suspeita e a ambiguidade sobre a fidelidade de Capitu

E) A história de formação militar do protagonista

10) Com qual peça de Shakespeare a crítica costuma comparar/intertextualizar Dom Casmurro?

A) Macbeth

B) Hamlet

C) Rei Lear

D) A Tempestade

E) Otelo (Othello) — pelo ciúme e pela dúvida sobre a fidelidade

11) Como termina, em linhas gerais, a trajetória de Bento (o narrador)?

A) Tornando-se recluso, conhecido como “Dom Casmurro”, vive marcado pela suspeita e pela solidão.

B) Ele emigra e tem vida pública próspera, sem qualquer problema conjugal.

C) Volta ao seminário e renuncia a tudo.

D) Assume cargo político de destaque na corte.

E) Muda-se para o exterior e reconstrói a relação com Capitu.

12) Quem é o narrador-personagem de Dom Casmurro?

A) Capitu

B) Bento (Bentinho) Santiago

C) José Dias

D) Escobar

E) Sancha

13) Uma característica marcante do narrador em Dom Casmurro é:

A) Total objetividade e imparcialidade histórica

B) Narrador onisciente que relata fatos com provas documentais

C) Subjetividade e pouca confiabilidade: conta memórias vistas por sua lente ciumenta

D) Distanciamento irônico e sarcasmo sem envolvimento pessoal

E) Narrativa exclusivamente documental, sem emoções

14) Quem é Sancha no romance?

A) A mãe de Bentinho

B) A irmã mais velha de Capitu

C) Uma tia de Escobar que interfere na trama

D) Amiga de Capitu que depois casa-se com Escobar

E) A governanta da casa de Dona Glória

15) De onde vem o título Dom Casmurro?

A) É o sobrenome original da família Santiago.

B) É um título nobiliárquico que Bentinho recebeu do imperador.

C) É o nome de uma rua no subúrbio onde Bentinho mora.

D) É o apelido de Capitu no colégio.

E) É o apelido que Bentinho recebe (explicado no início do romance) — “Dom Casmurro” por seus hábitos reservados.

16) O romance prova de maneira conclusiva que Capitu foi infiel a Bentinho?

A) Não — a obra preserva a ambiguidade; não há prova incontroversa apresentada ao leitor.

B) Sim — Machado mostra documentos que comprovam a traição.

C) Sim — Capitu confessa explicitamente no livro.

D) Sim — há testemunhas formais e um julgamento com veredicto.

E) A questão não é tratada no romance.

17) Qual a relação entre Escobar e Bentinho durante a juventude?

A) Eram inimigos políticos declarados.

B) Eram grandes amigos íntimos — e, pela proximidade, também rivais afetivos.

C) Eram estrangeiros que mal se conheciam.

D) Eram primos de sangue e rivais de família.

E) Eram sócios comerciais em grande empresa.

18) Qual é o nome completo (ou usual) do narrador que escreve a história?

A) José Dias Santiago

B) Bento Casmurro

C) Bento (Bentinho) de Albuquerque Santiago

D) Ezequiel Escobar

E) Capitolino Santiago

19) Qual cena é lembrada como particularmente problemática para a suspeita de Bentinho sobre Capitu?

A) Capitu brigando publicamente em praça com Dona Glória

B) Capitu recebendo cartas do exterior em segredo

C) Capitu presenteando Escobar com joias no altar

D) O olhar fixo de Capitu sobre o cadáver de Escobar no enterro — cena que intensifica o ciúme de Bentinho

E) Capitu confessando adultério em frente a testemunhas

20) Que profissão Bento exerce já na vida adulta, segundo o romance?

A) Padre

B) Médico

C) Comerciante

D) Sacerdote militar

E) Advogado

Questões sobre Dom Casmurro

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Gabarito comentado (por extenso)

1 — A) Machado de Assis.

Explicação: Dom Casmurro foi escrito por Machado de Assis. É uma das obras mais conhecidas do autor e da literatura brasileira, inserida na sua fase realista/psicológica.

2 — B) Primeira pessoa — memórias e confissões do protagonista.

Explicação: O romance é narrado em primeira pessoa por Bento (Bentinho) Santiago, que rememora e comenta sua vida: é uma narrativa autobiográfica-memorial, marcada por introspecção e subjetividade.

3 — C) Rio de Janeiro do Segundo Reinado.

Explicação: A ação se desenrola sobretudo no Rio de Janeiro do século XIX (subúrbios e a casa de Dona Glória), período do Segundo Reinado, com episódios que se passam no seminário, nas ruas e nos subúrbios.

4 — D) “Olhos de ressaca” — comparados a uma vaga que puxa e envolve.

Explicação: A famosa expressão “olhos de ressaca” é usada por Bentinho para descrever o olhar de Capitu: uma imagem metafórica de fascínio e perigo, uma vaga que arrasta — há toda uma carga erótica e ambígua nessa descrição.

5 — E) O agregado influente da casa, intrometido nas decisões da família.

Explicação: José Dias é o agregado da família Santiago: conselheiro intrometido, figura ambígua e influente, que desempenha papel crucial (e controverso) em decisões como a ida de Bentinho ao seminário.

6 — A) Por promessa/voto de sua mãe (Dona Glória).

Explicação: Dona Glória faz uma promessa (voto) por causa de um filho anterior que morreu; por influência de José Dias e do contexto, Bentinho acaba sendo enviado ao seminário — uma das forças que moldam sua juventude.

7 — B) Morre afogado no mar (afogamento).

Explicação: Escobar, amigo íntimo de Bentinho, morre afogado no mar. A morte de Escobar é um evento narrativo central: o enterro e a reação de Capitu ampliam as suspeitas e o ciúme do narrador.

8 — C) Ezequiel.

Explicação: O filho de Bentinho e Capitu recebe o nome Ezequiel — fato que, por coincidir com o nome do amigo Escobar (Ezequiel de Sousa Escobar), alimenta ainda mais as suspeitas de Bentinho sobre paternidade e traição.

9 — D) O ciúme, a suspeita e a ambiguidade sobre a fidelidade de Capitu.

Explicação: Embora o romance trate de memória, sociedade e ironia, o eixo narrativo que concentra interpretações é o ciúme de Bentinho: sua dúvida sobre a fidelidade de Capitu e sobre a paternidade de seu filho.

10 — E) Otelo (Othello).

Explicação: A leitura comparativa clássica é com Otelo, de Shakespeare — ambos tratam de um marido ciumento que suspeita da esposa e cujo ciúme leva à tragédia/ruína; Machado mesmo insinua esse diálogo literário.

11 — A) Tornando-se recluso, conhecido como “Dom Casmurro”, marcado pela suspeita.

Explicação: Ao final (ou melhor: no estado narrativo em que escreve), Bento é o “Dom Casmurro” do título — figura retraída, de hábitos taciturnos, vivendo com a marca do ciúme e da desconfiança. O romance não dá uma “reconciliação” restauradora.

12 — B) Bento (Bentinho) Santiago.

Explicação: O narrador e protagonista é Bento Santiago (o “Bentinho” da juventude), que escreve recordando e julgando suas memórias, sempre filtradas por sua perspectiva.

13 — C) Subjetividade e pouca confiabilidade.

Explicação: Bentinho é frequentemente apontado como narrador não confiável: suas memórias estão impregnadas de emoção, ciúme, hipóteses e lacunas; muito do efeito literário vem dessa ambiguidade entre o que aconteceu e como ele o interpreta.

14 — D) Amiga de Capitu que depois casa-se com Escobar.

Explicação: Sancha é amiga de Capitu e casa-se com Ezequiel (Escobar). Sua presença e laços sociais compõem a rede de relações que circunda Bentinho e Capitu.

15 — E) É o apelido que Bentinho recebe (explicado no início).

Explicação: O título refere-se ao apelido “Dom Casmurro” atribuído a Bento (há a anedota do poeta que o rotula assim). O romance abre justamente explicando a alcunha e as razões (seus hábitos reservados).

16 — A) Não — a ambiguidade permanece; não há prova incontroversa.

Explicação: O romance não fornece prova irrefutável da traição de Capitu. Tudo se passa na cabeça e na memória de Bentinho; a obra é famosa por deixar ao leitor a tarefa de julgar — Machado constrói a dúvida, não a solução.

17 — B) Grandes amigos íntimos — e, pela proximidade, rivais afetivos.

Explicação: Escobar é o amigo mais chegado de Bentinho desde o seminário; pela amizade e pelo convívio com Capitu, Escobar torna-se, na ótica ciumenta de Bentinho, um rival amoroso.

18 — C) Bento (Bentinho) de Albuquerque Santiago.

Explicação: O narrador assina como Bento (Bentinho) de Albuquerque Santiago — é o mesmo narrador que, adulto, rememora sua juventude e descreve os episódios que formaram sua vida.

19 — D) O olhar fixo de Capitu sobre o cadáver de Escobar no enterro.

Explicação: No enterro de Escobar há uma cena memorável em que Capitu fixa o morto com um olhar que Bentinho interpreta de modo ambíguo — esse momento (como muitos no romance) aumenta a suspeita do narrador, embora não constitua prova.

20 — E) Advogado.

Explicação: Depois de abandonar a intenção sacerdotal, Bentinho estuda Direito e torna-se advogado — essa trajetória profissional aparece nas reminiscências do narrador.


20 Questões sobre Grande Sertão: Veredas

 20 questões de múltipla escolha sobre Grande Sertão: Veredas (João Guimarães Rosa). Cada uma tem cinco alternativas (A–E). Ao final, segue o gabarito comentado “por extenso”.

 20 Questões sobre Grande Sertão: Veredas

Questões

1) Quem é o autor de Grande Sertão: Veredas?

A) João Guimarães Rosa

B) Jorge Amado

C) Euclides da Cunha

D) Graciliano Ramos

E) Machado de Assis

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2) Em termos de forma narrativa, Grande Sertão: Veredas é, fundamentalmente:

A) Um romance epistolar (em cartas).

B) Um longo monólogo em primeira pessoa dirigido a um “doutor”.

C) Um diário íntimo fragmentário.

D) Uma peça teatral em atos.

E) Um conjunto de contos independentes.

3) O primeiro encontro de Riobaldo com Diadorim (então apresentado como “menino”) ocorre:

A) Numa feira em Curvelo.

B) Na capital, Belo Horizonte.

C) Num vau/porto do Rio São Francisco, durante uma travessia.

D) Numa escola rural.

E) Num quilombo do norte de Minas.

4) Sobre a identidade de Diadorim, assinale a correta:

A) É revelada logo no início por Zé Bebelo.

B) Trata-se de um homem que finge ser mulher.

C) É irmã de Otacília, segredo desvendado por Hermógenes.

D) É uma mulher (Maria Deodorina) que vive como jagunço e só é reconhecida como tal após a morte.

E) É um agente do governo infiltrado entre os jagunços.

5) Joca Ramiro é assassinado por:

A) Zé Bebelo, em combate aberto.

B) Riobaldo, em surto de fúria.

C) Soldados do Exército enviados pela capital.

D) Seu próprio filho, por ciúmes.

E) Hermógenes e Ricardão, por traição.

6) O julgamento de Zé Bebelo, episódio famoso do livro, resulta em:

A) Condenação ao degredo/exílio, em vez de execução.

B) Fuzilamento sumário.

C) Absolvição total e retorno à política eleitoral imediata.

D) Promoção a chefe supremo dos jagunços.

E) Entrega às autoridades na cidade.

7) Sobre o suposto “pacto com o diabo” de Riobaldo, é correto afirmar que:

A) É selado com assinatura de sangue e testemunhas.

B) A obra mantém a ambiguidade: Riobaldo nunca tem certeza se o pacto ocorreu.

C) O diabo aparece fisicamente e conversa longamente com Riobaldo.

D) O pacto é desfeito por Quelemém, por meio de exorcismo explícito.

E) O narrador confessa ter inventado tudo para assustar o “doutor”.

8) Ao assumir a chefia jagunça, Riobaldo ganha o apelido de:

A) Tatarana

B) Sucruiú

C) Urutú-Branco

D) Liso do Sussuarão

E) Cazuza da Vereda

9) Entre os temas centrais do romance, destaca-se:

A) A urbanização do Sudeste e o êxodo rural.

B) A vida de corte no Rio de Janeiro imperial.

C) A epopeia da borracha na Amazônia.

D) A travessia existencial e moral de Riobaldo, entre o bem e o mal.

E) A imigração italiana no Sul do Brasil.

10) A linguagem de Guimarães Rosa no livro caracteriza-se por:

A) Padrão estritamente normativo e sem regionalismos.

B) Uso de jargão técnico-jurídico predominante.

C) Simplicidade vocabular e frases telegráficas.

D) Forte dependência de termos estrangeiros em inglês.

E) Neologismos, arcaísmos, oralidade sertaneja e invenção sintática.

11) O espaço principal do romance compreende:

A) Os sertões de Minas e de Goiás, com veredas e chapadões do cerrado.

B) A zona da mata pernambucana.

C) A Serra Gaúcha e seus parreirais.

D) O litoral fluminense.

E) A zona cacaueira baiana.

12) O narratário (interlocutor de Riobaldo) é:

A) O beato Quelemém de Góis.

B) Um “senhor doutor” da cidade, visitante/letrado.

C) A própria Otacília.

D) O padre da paróquia local.

E) Hermógenes disfarçado.

13) A palavra que abre o romance e se tornou emblemática é:

A) “Travessia.”

B) “Diabo.”

C) “Nonada.”

D) “Sertão.”

E) “Veredas.”

14) Sobre o “diabo” em Grande Sertão: Veredas, assinale a correta:

A) É uma figura concreta que governa um exército visível.

B) É negado por todas as personagens, sem exceção.

C) Surge como animal fabuloso que acompanha Riobaldo.

D) É tratado como problema filosófico e moral; Riobaldo oscila entre crer e duvidar.

E) É um oficial do governo apelidado de “Diabo”.

15) A descoberta de que Diadorim era mulher ocorre:

A) Num bilhete de despedida que Riobaldo lê antes da batalha final.

B) Quando Zé Bebelo o revela, para humilhar o rival.

C) Em conversa confidencial entre Diadorim e Otacília.

D) No julgamento de Zé Bebelo, como testemunho.

E) Após sua morte, quando o corpo é preparado e despido.

16) Com quem Riobaldo se casa ao final da narrativa?

A) Otacília

B) Nhorinhá

C) Diadorim

D) Rosa’uarda

E) Dona Rosalina

17) Hermógenes, no enredo, está sobretudo associado a:

A) Valores de justiça e lealdade.

B) Violência traiçoeira e encarnação do “mal” sertanejo.

C) Mediação política e moderação.

D) Vida religiosa e ascética.

E) Ideal romântico e cavalheiresco.

18) O tempo da narrativa é:

A) Estritamente linear, sem idas e vindas.

B) Futuro, em tom profético.

C) Retrospectivo, com digressões e anacronias comandadas pela memória.

D) Feito em forma de calendário, por datas exatas.

E) Presente contínuo, como um relatório.

19) As “veredas”, no título e na obra, simbolizam, entre outras coisas:

A) O poder do Estado e suas vias oficiais.

B) A miséria urbana.

C) A modernização tecnológica do sertão.

D) Caminhos d’água e de escolha, vitalidade no meio da aridez, imagens de travessia.

E) A destruição completa da natureza.

20) Qual episódio evidencia um “código de honra” entre jagunços, ainda que rústico?

A) A prática de saques às fazendas.

B) O desafio de duelo entre dois meninos.

C) A rendição irrestrita aos soldados.

D) O abandono dos feridos no campo.

E) O julgamento formal de Zé Bebelo, com debate sobre pena e justiça.

20 Questões sobre Grande Sertão: Veredas

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Gabarito comentado (com explicações)

    1. A) João Guimarães Rosa é o autor (1956). O livro é marco do modernismo tardio brasileiro.

    2. B) O romance é um monólogo em 1ª pessoa: Riobaldo fala longamente a um “doutor”.

    3. C) O primeiro encontro dá-se num vau/porto do Rio São Francisco — travessia inaugural e simbólica.

    4. D) Diadorim é, na verdade, Maria Deodorina, mulher que vive como jagunço; a revelação vem após a morte.

    5. E) Hermógenes e Ricardão traem e matam Joca Ramiro, catalisando a vingança do bando.

    6. A) No julgamento, Zé Bebelo é degradado/exilado, não executado — sinal de um código próprio de justiça.

    7. B) O “pacto” permanece ambíguo: Riobaldo não sabe se aconteceu; a dúvida move a reflexão moral do livro.

    8. C) Como chefe, Riobaldo recebe o apelido Urutú-Branco.

    9. D) O centro é a travessia ética e existencial de Riobaldo, entre Bem/Mal, amor, coragem e culpa.

    10. E) Rosa cria neologismos, recicla arcaísmos, imita a oralidade e inventa sintaxe — marca estilística do romance.

    11. A) O cenário são os sertões mineiros e goianos, veredas, chapadões e rios do cerrado.

    12. B) O narratário é um “senhor doutor” da cidade — interlocutor silencioso que provoca o relato.

    13. C) A abertura célebre é “Nonada.” — palavra-íscalo que já condensa a poética de Rosa.

    14. D) O “diabo” é um problema filosófico/moral; Riobaldo oscila entre crer e negar, como forma de pensar o mal.

    15. E) A identidade de Diadorim se revela após a morte, ao preparar o corpo — choque final do narrador.

    16. A) Riobaldo termina casado com Otacília, figura de serenidade e afeto “de casa”.

    17. B) Hermógenes encarna a traição violenta — uma das faces do “mal” no sertão.

    18. C) O relato é retrospectivo, cheio de digressões/anacronias guiadas pela memória de Riobaldo.

    19. D) As veredas simbolizam água, vida, escolhas e travessias no meio do sertão árido.

    20. E) O julgamento de Zé Bebelo mostra um código de honra jagunço, com debate sobre justiça e pena.


Questões sobre o Livro A Escrava Isaura, com gabarito

 Questões sobre o Livro A Escrava Isaura

20 questões de múltipla escolha com cinco alternativas, sobre o romance "A Escrava Isaura", de Bernardo Guimarães, importante obra do Romantismo brasileiro da terceira fase, também chamada de romance de cunho social e abolicionista.

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📘 QUESTÕES – A Escrava Isaura – Bernardo Guimarães

1. A Escrava Isaura foi publicado originalmente em:

A) 1835

B) 1850

C) 1875

D) 1888

E) 1891

2. A obra de Bernardo Guimarães pertence à fase do Romantismo brasileiro conhecida como:

A) Ultrarromântica

B) Indianista

C) Abolicionista ou social

D) Parnasianista

E) Pré-modernista

3. Isaura é descrita como:

A) Uma mulher de traços africanos marcantes

B) Uma jovem de aparência branca, apesar de ser escrava

C) Uma indígena mestiça

D) Uma mulher de origem europeia

E) Uma senhora de engenho

4. O maior vilão da história é:

A) Álvaro

B) Leôncio

C) Belchior

D) Miguel

E) Tomásia

5. Isaura é filha de:

A) Um senhor de escravos e uma dama francesa

B) Um africano livre e uma escrava indígena

C) Um homem branco e uma escrava negra

D) Dois escravos libertos

E) Um sacerdote e uma portuguesa

6. Qual é a principal luta da personagem Isaura ao longo do romance?

A) Encontrar seus pais

B) Ser reconhecida como herdeira legítima

C) Libertar-se da escravidão e viver com dignidade

D) Casar-se com um europeu

E) Tornar-se dona de terras

7. O senhor que persegue Isaura obsessivamente é:

A) Álvaro

B) Belchior

C) Leôncio

D) Geraldo

E) Raimundo

8. O romance é ambientado principalmente:

A) No sertão nordestino

B) Na corte do Rio de Janeiro

C) Em um engenho no interior de Campos, no Rio de Janeiro

D) Em Minas Gerais

E) Em Salvador

9. Isaura é representada como símbolo de:

A) Rebeldia política

B) Mulher fatal

C) Pureza, beleza e sofrimento

D) Submissão cega

E) Racionalidade científica

10. A libertação final de Isaura ocorre por meio de:

A) Um levante de escravos

B) Uma fuga para a Europa

C) Uma compra feita por Álvaro

D) Uma herança inesperada

E) Um decreto do imperador

11. Álvaro representa:

A) O vilão aristocrata

B) O padre libertador

C) O mocinho abolicionista

D) Um amigo de infância

E) Um funcionário do governo

12. O tom da narrativa de Bernardo Guimarães pode ser definido como:

A) Científico e documental

B) Irônico e satírico

C) Sentimental e moralizante

D) Realista e frio

E) Filosófico e existencial

13. A figura de Leôncio é associada à:

A) Tirania e exploração sexual

B) Liberdade e coragem

C) Inocência e generosidade

D) Fé e justiça

E) Cultura europeia

14. A obra pode ser vista como:

A) Uma sátira ao clero

B) Um retrato fiel da aristocracia portuguesa

C) Uma crítica ao sistema escravocrata

D) Um elogio ao regime monárquico

E) Um tratado filosófico

15. O pai de Isaura, Miguel, representa:

A) A submissão diante do sistema

B) A luta por justiça e liberdade

C) A violência do senhor de engenho

D) A covardia masculina

E) A traição familiar

16. A aparência de Isaura foi usada por Bernardo Guimarães para:

A) Mostrar a beleza africana

B) Exaltar a mestiçagem

C) Tornar a personagem mais aceitável para o público da época

D) Denunciar a nobreza

E) Criar uma figura grotesca

17. O romance A Escrava Isaura mistura:

A) Elementos realistas e científicos

B) Literatura fantástica e mitologia

C) Romance sentimental com crítica social

D) Discurso religioso e alegoria bíblica

E) Estética gótica com regionalismo

18. Em relação à linguagem, a obra apresenta:

A) Um vocabulário técnico e rebuscado

B) Linguagem simples, direta e sentimental

C) Narrativa complexa e experimental

D) Uso frequente de regionalismos

E) Escrita poética e cifrada

19. O final do romance é:

A) Trágico e pessimista

B) Ambíguo

C) Feliz e conciliador

D) Revolucionário

E) Inacabado

20. A publicação da obra teve importância histórica porque:

A) Foi o primeiro romance publicado no Brasil

B) Incentivou a criação da Lei Áurea

C) Foi traduzido para vários idiomas e combateu o ideal escravocrata

D) Foi adaptado pela corte imperial

E) Marcou o início do Modernismo

Questões sobre o Livro A Escrava Isaura
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✅ GABARITO COM EXPLICAÇÕES POR EXTENSO

    1. C – 1875

O romance foi publicado em 1875, no fim do período romântico no Brasil.

    2. C – Abolicionista ou social

É parte do romantismo social, preocupado com causas como a escravidão.

    3. B – Uma jovem de aparência branca, apesar de ser escrava

Isaura é quase branca, o que intensifica a crítica ao sistema escravocrata, mostrando a arbitrariedade da escravidão.

    4. B – Leôncio

Leôncio é o vilão que tenta seduzir e aprisionar Isaura, representando o senhor opressor.

    5. C – Um homem branco e uma escrava negra

Sua origem reforça a crítica à escravidão baseada apenas na condição materna.

    6. C – Libertar-se da escravidão e viver com dignidade

O grande objetivo de Isaura é conquistar sua liberdade.

    7. C – Leôncio

Personagem central que encarna o poder abusivo do senhor de escravos.

    8. C – Em um engenho no interior de Campos, no Rio de Janeiro

A história se passa nesse cenário rural e típico da sociedade escravocrata brasileira.

    9. C – Pureza, beleza e sofrimento

Isaura é a heroína romântica idealizada: bela, sofredora e virtuosa.

    10. C – Uma compra feita por Álvaro

Álvaro compra a liberdade de Isaura, símbolo da vitória do amor e da justiça.

    11. C – O mocinho abolicionista

Álvaro representa o homem justo, sensível e defensor da liberdade.

    12. C – Sentimental e moralizante

O tom romântico visa comover e ensinar lições morais ao leitor.

    13. A – Tirania e exploração sexual

Leôncio tenta dominar Isaura não só como escrava, mas também como objeto sexual.

    14. C – Uma crítica ao sistema escravocrata

Apesar de seu romantismo, a obra tem um claro viés crítico.

    15. B – A luta por justiça e liberdade

Miguel luta incansavelmente pela liberdade da filha.

    16. C – Tornar a personagem mais aceitável para o público da época

Isaura foi idealizada como branca para gerar maior empatia dos leitores da elite.

    17. C – Romance sentimental com crítica social

Combina amor, sofrimento e denúncia social.

    18. B – Linguagem simples, direta e sentimental

A obra busca ser acessível e emotiva para o grande público.

    19. C – Feliz e conciliador

Isaura se casa com Álvaro e conquista sua liberdade, final típico de romance romântico.

    20. C – Foi traduzido para vários idiomas e combateu o ideal escravocrata

A obra ganhou notoriedade internacional e contribuiu para o debate abolicionista.


Questões sobre O Livro A Moreninha, com gabarito

 Questões sobre O Livro A Moreninha, com gabarito

20 questões de múltipla escolha, com cinco alternativas cada, sobre o romance "A Moreninha", de Joaquim Manuel de Macedo, obra fundamental do Romantismo brasileiro. Em seguida, apresento o gabarito com explicações por extenso.

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📘 QUESTÕES – A Moreninha – Joaquim Manuel de Macedo

1. A Moreninha é considerada:

A) O primeiro romance indianista do Brasil

B) O primeiro romance regionalista brasileiro

C) O primeiro romance romântico do Brasil

D) Um exemplo do realismo psicológico

E) Uma crônica jornalística

2. O autor de A Moreninha, Joaquim Manuel de Macedo, também exerceu a profissão de:

A) Carpinteiro

B) Médico

C) Padre

D) Soldado

E) Advogado

3. O romance foi publicado originalmente em:

A) 1808

B) 1830

C) 1844

D) 1870

E) 1889

4. O enredo da obra se passa principalmente em:

A) Salvador

B) Ouro Preto

C) Ilha de Paquetá

D) São Luís

E) Petrópolis

5. O protagonista masculino do romance é:

A) Augusto

B) Filipe

C) Fabrício

D) Estácio

E) Jorge

6. O apelido “Moreninha” refere-se à personagem:

A) Carolina

B) Joana

C) Francisca

D) Beatriz

E) Maria

7. Augusto é conhecido por ser:

A) Um rapaz doente

B) Um poeta pessimista

C) Um libertino que despreza o amor

D) Um rapaz muito religioso

E) Um vaqueiro nordestino

8. A grande virada da história ocorre quando:

A) Augusto volta para a Europa

B) Descobre-se que Carolina é a menina da infância de Augusto

C) Filipe morre tragicamente

D) Carolina se casa com Jorge

E) Estoura a Guerra do Paraguai

9. A estrutura narrativa do romance é:

A) Um diário pessoal

B) Uma novela epistolar

C) Narrativa linear com foco externo

D) Uma peça teatral

E) Um relato jornalístico

10. O romance pertence a qual geração do Romantismo brasileiro?

A) Primeira geração

B) Segunda geração

C) Terceira geração

D) Pré-modernismo

E) Realismo romântico

11. Um dos elementos característicos da obra é:

A) Regionalismo e crítica social

B) Humor, sentimentalismo e idealização do amor

C) Narrativa policial e investigação

D) Filosofia e crítica metafísica

E) Denúncia da escravidão

12. Qual o desafio proposto a Augusto pelos amigos?

A) Publicar um livro

B) Ficar uma semana sem sair da ilha

C) Apaixonar-se e manter fidelidade

D) Viver como um camponês

E) Desafiar o pai de Carolina

13. Qual destes traços NÃO é característico de Carolina?

A) Inteligência

B) Determinação

C) Espontaneidade

D) Frieza emocional

E) Beleza

14. O final da história é:

A) Trágico

B) Ambíguo

C) Cômico

D) Feliz

E) Inconcluso

15. O livro apresenta um retrato da sociedade:

A) Rural e sertaneja

B) Urbanizada e burguesa do Rio de Janeiro

C) Escravocrata e colonial

D) Operária e industrial

E) Portuguesa e aristocrática

16. Um tema central da obra é:

A) Liberdade religiosa

B) Busca pela verdade histórica

C) Redescoberta do amor do passado

D) Conflito de classes

E) Corrupção política

17. O tom predominante da obra é:

A) Dramático e sombrio

B) Irônico e rebelde

C) Leve, sentimental e romântico

D) Didático e científico

E) Crítico e mordaz

18. A revelação final do enredo é baseada em:

A) Uma carta anônima

B) Um diário perdido

C) Um objeto mágico

D) Uma história do passado relembrada por Carolina

E) Uma profecia indígena

19. O romance causou grande sucesso na época por:

A) Denunciar a política imperial

B) Ser o primeiro romance escrito por uma mulher

C) Combinar leveza narrativa e idealização amorosa

D) Ter linguagem realista e violenta

E) Abordar temas médicos com precisão

20. O estilo de linguagem do romance é:

A) Rebuscado e obscuro

B) Simples, fluente e coloquial

C) Regionalista e sertanejo

D) Técnico e filosófico

E) Vulgar e agressivo

Questões sobre O Livro A Moreninha, com gabarito

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✅ GABARITO COM EXPLICAÇÕES POR EXTENSO

    1. C – O primeiro romance romântico do Brasil

Publicado em 1844, A Moreninha é considerado o primeiro romance com características marcadamente românticas no Brasil.

    2. B – Médico

Joaquim Manuel de Macedo formou-se em Medicina, embora tenha se destacado na literatura.

    3. C – 1844

Ano da publicação original do romance.

    4. C – Ilha de Paquetá

Grande parte da ação se passa na ilha, cenário idealizado e romântico.

    5. A – Augusto

Augusto é o protagonista, estudante de Medicina e cético quanto ao amor.

    6. A – Carolina

Ela é a “moreninha” do título e par romântico de Augusto.

    7. C – Um libertino que despreza o amor

Augusto vangloria-se de não se apegar a nenhuma mulher até se apaixonar por Carolina.

    8. B – Descobre-se que Carolina é a menina da infância de Augusto

Esse é o ponto culminante e resolutivo da narrativa.

    9. C – Narrativa linear com foco externo

A história é contada de maneira cronológica, com um narrador observador.

    10. A – Primeira geração

Romantismo indianista e sentimental, sendo A Moreninha exemplo do lado sentimental.

    11. B – Humor, sentimentalismo e idealização do amor

O romance une leveza, drama romântico e momentos cômicos.

    12. C – Apaixonar-se e manter fidelidade

Os amigos duvidam da capacidade de Augusto de amar e manter-se fiel.

    13. D – Frieza emocional

Carolina é expressiva, viva e envolvente — não fria.

    14. D – Feliz

O casal termina unido, com a promessa de casamento.

    15. B – Urbanizada e burguesa do Rio de Janeiro

O romance reflete os hábitos e valores da elite urbana do século XIX.

    16. C – Redescoberta do amor do passado

Augusto redescobre em Carolina a menina por quem se apaixonou na infância.

    17. C – Leve, sentimental e romântico

O estilo é suave, voltado à emoção e ao ideal do amor.

    18. D – Uma história do passado relembrada por Carolina

Ela revela ser a menina que Augusto havia conhecido anos antes.

    19. C – Combinar leveza narrativa e idealização amorosa

Esses aspectos conquistaram o público leitor da época.

    20. B – Simples, fluente e coloquial

A linguagem é acessível e ágil, contribuindo para o sucesso popular do romance.


Questões sobre O Navio Negreiro de Castro Alves

 Questões sobre O Navio Negreiro de Castro Alves

10 questões de múltipla escolha, de nível intermediário, com cinco alternativas cada, sobre o poema "O Navio Negreiro", de Castro Alves. Ao final, você encontrará o gabarito com explicações por extenso.

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📘 QUESTÕES – O NAVIO NEGREIRO – CASTRO ALVES

1. "O Navio Negreiro", de Castro Alves, é um exemplo clássico de poesia:

A) Simbolista

B) Concreta

C) Romântica abolicionista

D) Barroca religiosa

E) Modernista experimental

2. O tema central do poema é:

A) O descobrimento do Brasil

B) O tráfico de escravizados africanos

C) A guerra de independência

D) A natureza tropical

E) A cultura indígena brasileira

3. O estilo de linguagem do poema é:

A) Objetivo e direto

B) Técnico e científico

C) Dramático, exaltado e emotivo

D) Irônico e satírico

E) Seco e impessoal

4. O poema se divide em:

A) Duas partes: histórica e futurista

B) Quatro partes: infância, escravidão, luta e liberdade

C) Três partes: denúncia, crítica e solução

D) Seis partes: cinco descritivas e uma reflexiva

E) Sete partes: uma para cada continente

5. Em qual parte do poema o autor se volta diretamente contra os responsáveis pela escravidão?

A) Primeira parte

B) Segunda parte

C) Terceira parte

D) Quinta parte

E) Sexta parte

6. A imagem do navio no poema é associada a:

A) Um símbolo de liberdade

B) Um objeto divino

C) Um palco de horrores e sofrimento humano

D) Um templo religioso

E) Um lar acolhedor

7. A obra se insere dentro de qual geração do Romantismo brasileiro?

A) Primeira – nacionalista

B) Segunda – ultrarromântica

C) Terceira – condoreira

D) Quarta – regionalista

E) Pós-romântica

8. O poema critica diretamente:

A) A Revolução Francesa

B) A religiosidade popular

C) O sistema escravocrata

D) Os imigrantes europeus

E) A literatura clássica

9. Qual destes recursos expressivos está fortemente presente na obra?

A) Ironia sutil

B) Lógica aristotélica

C) Hipérbole e metáforas grandiosas

D) Linguagem neutra e documental

E) Minimalismo

10. Castro Alves ficou conhecido como:

A) Poeta do amor

B) Poeta das selvas

C) Poeta dos mares

D) Poeta das causas sociais

E) Poeta da decadência

10 questões de múltipla escolha, de nível intermediário, com cinco alternativas cada, sobre o poema "O Navio Negreiro", de Castro Alves. Ao final, você encontrará o gabarito com explicações por extenso.

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✅ GABARITO COM EXPLICAÇÕES POR EXTENSO

    1. C – Romântica abolicionista

O poema pertence à terceira geração do Romantismo brasileiro, também chamada de condoreira, marcada pelo engajamento político e social, especialmente contra a escravidão.

    2. B – O tráfico de escravizados africanos

O poema retrata o sofrimento dos africanos trazidos como escravizados nos porões dos navios negreiros.

    3. C – Dramático, exaltado e emotivo

A linguagem usada por Castro Alves é altamente expressiva, com forte apelo emocional e uso de imagens grandiosas.

    4. D – Seis partes: cinco descritivas e uma reflexiva

A estrutura do poema é dividida em seis partes. Nas cinco primeiras há descrições e construção do cenário; na sexta, o poeta assume uma postura crítica e engajada.

    5. E – Sexta parte

É na sexta parte que o eu lírico se posiciona de forma mais direta e combativa contra os responsáveis pela escravidão, num tom oratório e político.

    6. C – Um palco de horrores e sofrimento humano

O navio é apresentado como um símbolo da dor, do sofrimento e da brutalidade do sistema escravista.

    7. C – Terceira – condoreira

Castro Alves representa essa fase que mistura idealismo, engajamento e lirismo grandioso.

    8. C – O sistema escravocrata

O poema é uma denúncia direta contra a escravidão, tanto na forma descritiva quanto na crítica explícita.

    9. C – Hipérbole e metáforas grandiosas

A linguagem do poema é marcada por exageros conscientes (hipérboles) e metáforas poderosas, como “Era um sonho dantesco”.

    10. D – Poeta das causas sociais

Castro Alves ficou conhecido por sua poesia voltada à liberdade, justiça e crítica à escravidão, tornando-se o “Poeta dos Escravos”.


Questões sobre a obra Noite na Taverna

 Questões sobre a obra "Noite na Taverna"

20 questões de múltipla escolha, com cinco alternativas cada, sobre a obra "Noite na Taverna", de Álvares de Azevedo, importante nome do Romantismo brasileiro, especialmente da segunda geração (ultrarromântica). Ao final, há o gabarito comentado com explicações por extenso.

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📘 QUESTÕES – NOITE NA TAVERNA – ÁLVARES DE AZEVEDO

1. Noite na Taverna pertence a qual fase do Romantismo brasileiro?

A) Primeira geração – nacionalista

B) Segunda geração – ultrarromântica

C) Terceira geração – social

D) Pré-modernismo

E) Parnasianismo

2. O livro se caracteriza por apresentar:

A) Uma narrativa épica sobre o descobrimento do Brasil

B) Uma coletânea de poemas satíricos

C) Histórias narradas por cinco personagens boêmios

D) Um ensaio filosófico sobre o amor

E) Um diário religioso

3. Qual dos temas abaixo é mais presente em Noite na Taverna?

A) Esperança no progresso humano

B) Otimismo com a vida

C) Morte, amor trágico e melancolia

D) Heroísmo e coragem patriótica

E) Amor romântico idealizado

4. A ambientação da obra é:

A) Em uma fazenda brasileira

B) Em uma taverna sombria e decadente

C) Em uma escola militar

D) No sertão nordestino

E) Em um convento católico

5. Quantos personagens principais contam suas histórias na taverna?

A) Três

B) Quatro

C) Cinco

D) Seis

E) Sete

6. O estilo da narrativa se aproxima de qual estética?

A) Neoclássica

B) Realista

C) Gótica e macabra

D) Naturalista

E) Clássica

7. Como pode ser classificado o tom da obra?

A) Religioso e místico

B) Cômico e leve

C) Fúnebre, melancólico e perverso

D) Científico e analítico

E) Épico e heróico

8. O nome de um dos narradores que compartilham histórias na taverna é:

A) Lúcio

B) Jorge

C) Solfieri

D) Álvaro

E) Bento

9. A linguagem usada na obra é marcada por:

A) Objetividade e neutralidade

B) Racionalidade científica

C) Exagero, lirismo e subjetividade

D) Discurso jornalístico

E) Formalidade jurídica

10. Solfieri é um personagem que:

A) Sonha em se tornar padre

B) Foge para o Brasil

C) Se apaixona por uma morta

D) Vive uma vida estável e feliz

E) Se torna rei de um país europeu

11. A visão de amor em Noite na Taverna pode ser descrita como:

A) Idealista e espiritual

B) Trágica, doentia e obsessiva

C) Puramente religiosa

D) Puramente carnal

E) Esperançosa e futurista

12. O autor da obra, Álvares de Azevedo, pertence a qual geração romântica?

A) Nacionalista e indianista

B) Antiescravista

C) Ultrarromântica

D) Modernista

E) Vanguardista

13. Um dos temas recorrentes nos contos da obra é:

A) A crítica social direta

B) A libertação da mulher

C) O sofrimento existencial e o prazer na dor

D) A denúncia do capitalismo

E) A vida no campo

14. Em termos de forma, a obra é:

A) Uma peça teatral

B) Uma coletânea de crônicas

C) Um romance epistolar

D) Uma novela em estrutura de narrativas interligadas

E) Um livro de fábulas

15. Que figura literária é mais usada nos textos da obra?

A) Antítese

B) Ironia

C) Hipérbole

D) Metonímia

E) Aliteração

16. Qual elemento NÃO faz parte do universo de Noite na Taverna?

A) Canibalismo

B) Assassinato

C) Amor incestuoso

D) Exaltação patriótica

E) Necrofilia

17. O clima predominante na narrativa é:

A) Alegre e festivo

B) Reflexivo e sereno

C) Noturno, sombrio e carregado

D) Cívico e idealista

E) Infantil e ingênuo

18. A obra revela influência de quais autores europeus?

A) Cervantes e Camões

B) Rousseau e Voltaire

C) Byron e Goethe

D) Shakespeare e Bacon

E) Dickens e Swift

19. A estrutura da narrativa se assemelha a:

A) Um romance linear

B) Uma série de monólogos encadeados

C) Uma fábula infantil

D) Um tratado filosófico

E) Um roteiro cinematográfico

20. A obra representa a fusão de quais elementos principais?

A) Regionalismo e humor

B) Sentimentalismo e religiosidade

C) Erotismo, morbidez e desilusão

D) Filosofia e positivismo

E) Estética e nacionalismo

Questões sobre a obra "Noite na Taverna"

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✅ GABARITO COM EXPLICAÇÕES POR EXTENSO

    1. B – Segunda geração – ultrarromântica

A obra é um clássico da fase ultrarromântica, marcada por temas como morte, pessimismo, morbidez e sofrimento amoroso.

    2. C – Histórias narradas por cinco personagens boêmios

São cinco amigos reunidos em uma taverna contando histórias de suas vidas decadentes.

    3. C – Morte, amor trágico e melancolia

Esses são os principais temas do livro, com tom gótico e dramático.

    4. B – Em uma taverna sombria e decadente

A taverna é o cenário onde as histórias são contadas, à meia-noite.

    5. C – Cinco

Os narradores são: Solfieri, Bertram, Gennaro, Claudius Hermann e Arnold.

    6. C – Gótica e macabra

A obra tem forte influência do romantismo sombrio europeu.

    7. C – Fúnebre, melancólico e perverso

O tom da obra é carregado de decadência e dor.

    8. C – Solfieri

É um dos narradores e protagoniza uma das histórias mais macabras.

    9. C – Exagero, lirismo e subjetividade

A linguagem da obra é tipicamente romântica, com muitos exageros e introspecção.

    10. C – Se apaixona por uma morta

Solfieri protagoniza uma narrativa que envolve necrofilia, um exemplo do tom macabro do livro.

    11. B – Trágica, doentia e obsessiva

O amor é visto como obsessão e sofrimento, não como algo ideal ou puro.

    12. C – Ultrarromântica

Álvares de Azevedo é o maior nome da segunda geração do romantismo no Brasil.

    13. C – O sofrimento existencial e o prazer na dor

A dor e a morte aparecem como temas de fascínio, e não apenas de repulsa.

    14. D – Uma novela em estrutura de narrativas interligadas

As histórias são contadas por diferentes personagens, mas todas se unem no cenário e no tom.

    15. C – Hipérbole

Há exagero constante nas emoções, mortes e reações dos personagens.

    16. D – Exaltação patriótica

O livro não aborda temas nacionalistas, o que era comum apenas na primeira geração do Romantismo.

    17. C – Noturno, sombrio e carregado

Tudo se passa de madrugada, com atmosfera pesada e pessimista.

    18. C – Byron e Goethe

Ambos influenciaram a estética do romantismo sombrio e existencialista.

    19. B – Uma série de monólogos encadeados

Cada personagem narra sua história em tom confessional.

    20. C – Erotismo, morbidez e desilusão

A obra é marcada por amores doentios, morte, decadência e perda de sentido.


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João 3 16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.