Funeral de um Lyrio. Poemas sobre a Morte, de Emílio Meneses. Autor de versos mordazes, eivados de críticas das quais não escapavam os políticos da época, mestre dos sonetos, Emílio de Meneses é portador de uma tradição - iniciada com o Brasil, em Gregório de Matos.(Wikipedia)
FUNERAL DE UM LYRIO
À angelical memória de Judith Barros
Faces brancas que outrora os rosais da saúde
Coloriram de um tom de púrpura e de opala,
E o sol que vive à flor de cada juventude
Aureamente aureolou de uma aurora de gala;
Boca que o leve odor do sonho e da virtude
Trescalava ao soltar os violinos da fala,
Olhos! - astros no brilho e noite na amplitude,
Tudo, enfim, que era dela hoje a morte avassala!
Dos olhos resta a noite, - o amplo olhar apagado,-
A boca se calou na sombra e no mysterio,
E ela as faces velou no lúgubre noivado.
Virgem morta! a envolvê-la em seu leito funéreo,
Só tem ela o palor de um mármore inundado,
Da lividez do luar dentro de um cemitério!...
Emílio de Meneses
Caderno de Educação
Confira 5 cursos sugeridos pelo site:
👉 Curso de Educação Infantil
👉 Curso de Jardinagem e Paisagismo
👉 Curso de Psicoterapia
👉 Curso de Escrita e Redação
👉 Curso de Empreendedorismo



Compartilhe em suas Redes Sociais!
Sobre:
O Blog Caderno de Educação visa compartilhar conteúdo e proporcionar a troca de material e experiências com os usuários. Todas as matérias publicadas são informativas ou sugestivas e não devem ser utilizadas em substituição a informação especializada de um profissional habilitado.
Postagens Sugeridas, Relacionadas e Anúncios
0 comentários:
Postar um comentário