ANTANDRA - ROMANCE II
Não me sejas tão ingrata:
Que quem veste de inocente,
Não se emprega em matar almas.
Deixa o gado, que conduzes;
Não o guies à montanha:
Porque em poder de uma fera,
Não pode haver segurança.
Mas ah! Que o teu privilégio,
É louco, quem não repara:
Pois suavizando o martírio,
Obrigas mais, do que matas.
Eu fugirei; eu, pastora,
Tomarei somente as armas;
E hão de conspirar comigo
Todo o campo, toda a praia.
Tenras ovelhas,
Fugi de Antandra;
Que é flor fingida,
Que áspides cria, que venenos guarda.
Cláudio Manoel da Costa
Antandra - Romance II - Cláudio Manoel da Costa. Como poeta, transitou entre o Barroco - marca dos seus escritos de juventude, enquanto era estudante de Cânones na Universidade de Coimbra (1749) - e o arcadismo - a partir do seu contato com o iluminismo, que concebia práticas mais racionais nas belas-letras (Wikipedia)
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